domingo, 17 de agosto de 2008

Música que gosto.

Em tempos em que "cada um no seu quadrado" e "a dança do créu" viram hits nacionais é importante lembrar que o gênio humano já foi capaz (talvez ainda seja) de produzir música e não funk. (hehehehehe)

"Professor, que tipo de música o senhor gosta?" Muitos alunos me fazem essa pergunta. A partir de hoje, inicio uma série onde a cada semana postarei uma música que é do meu agrado. Talvez vocês se surpreendam, talvez não. O que espero, de verdade, é que vocês ouçam e aprendam que existem outros gêneros musicais. Que boa música não tem idade. Que mesmo sem letra é possível, só com a melodia, saber exatamente o que um compositor sentiu ao compor uma obra musical. Querem um exemplo? Escutem Sonata ao Luar, de Beethoven, composta em 1802 e escrevam, nos comentários, o que essa música transmite. Na próxima semana revelo no que pensava Beethoven ao compor esta sonata.







3 comentários:

Anônimo disse...

Entrei hoje no seu blog para estudar e fiquei surpreendida ao ver o último post...
Pois eu adoro essa música e tenho certeza que a Tatiana também(foi ela que me passou a música).
Professor eu acho que quando ele escreveu na música ele deve ter pensado nas coisas boas da vida nos mínimos detalhes como assistir o brilho do luar.
Marcela, 81

Anônimo disse...

Gostaria de dizer que concordo plenamente. As músicas de hoje em dia já não tem o mesmo sentimento, a mesma harmonia que antigamente. Claro que, uma vez ou outra, nós nos deparamos com algo realmente agradável aos ouvidos e não o verdadeiro "caos barulhento" chamado por muitos de música. Música, na minha opinião, é bem mais do que uma junção de instrumentos.Música é uma junção de sentimento, de harmonia, de momento.
O que posso eu pensar, diante às músicas grotescas cotidianas? Penso somente numa diminuição gradativa de mentalidade. Músicos tão talentosos como: Chopin, Bethoven, Mozart, Vivaldi, não existem mais em nosso mundo, e isso é preocupante.O que aconteceu com a capacidade hábil de expressar tanto em apenas compassos instumentais? O que aconteceu com nossos vocábulos, também, é algo que eu gostaria de entender.A Linguagem é cada vez mais desmembrada com neologismos e gírias. Veja, portanto, que eu não quero reprimir o processo criativo de nossos jovens(inclusive me incluindo nessa parcela da população brasileira) apenas gostaria que a língua não fosse tão assasinada como é hoje. Brincadeiras com neologismos e gírias são demasiado divertidas, mas tem um momento e tem interlocutores certos para acontecer, não podendo ser aplicada á todas as situações, como é hoje. Queixo-me, queixo-me, e esqueço-me de dizer que por muitas vezes também fui culpada. Vícios de linguagem são coisas horríveis que tento eliminar de meu vocabulário, por qualquer deslize meu, perdão.
Voltando à questão da música(creio que desviei-me um pouco de minha linha de raciocínio) realmente tenho muita predileção por esta música, dentre às de Beethoven Sim, a sétima é realmente "coisa de outro mundo", como o senhor mesmo o disse em sala de aula certa vez, mas vejo em "Moonlight Sonata" ou "Sonata ao Luar" uma incrível tranqüilidade e ao mesmo tempo, um certo tom de tristeza e encanto. Se não me engano, Beethoven estava encantado por Gilietta Guicciardi e para ela compôs essa sonata. Mas se mesmo assim, minha resposta estiver errada, peço para que me ilumine, pois realmente sinto-me interessada pelo assunto em questão. Pois, em fim, para terminar este enorme comentário, gostaria de dizer que me prontifico para levar alguns cds de músicas clássicas que eu muito aprecio na segunda feira. É realmente um alívio ver mais um apreciador destas artes tão esquecidas.
Até mais, nos vemos na próxima aula.

Tatiana Moniz de A. dos Santos
T:81- matutino

Anônimo disse...

nossa num li nem 1/3 do comentario de cima.quer me matar é?