quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O RENASCIMENTO 1

Entre os séculos XIV e XVI, aconteceu na Europa um movimento que transformou a arte (arquitetura, pintura e escultura); a cultura (o antropocentismo substituindo o teocentrismo) e a ciência. Esse movimento que nasceu nas cidades que enriqueciam com o comércio e que tinha na burguesia o incentivo para o seu desenvolvimento, recebeu o nome de Renascimento.

A origem do termo renascimento, ou renascença, revela a maneira como os artistas e os humanistas da Idade Moderna viam o período medieval. Para esses artistas e intelectuais, a Idade Média havia sido um período de obscurantismo cultural, cheio de preconceitos e superstições, uma "Idade das Trevas!" 

A Arte o Saber que mereciam respeito e reconhecimento eram aqueles que os antigos gregos e romanos (a cultura clássica) haviam produzido. Portanto, cabia a esses artistas fazer essa arte e esse saber renascerem a partir dos alicerces culturais deixados pela civilização clássica.

O CONTEXTO

O Renascimento teve origem na península itálica, e a partir dessa região, expandiu-se para outras partes da Europa, como França, Inglaterra, Holanda, Alemanha, Portugal e Espanha. As razões para que esse movimento que transformou a arte, a cultura e a ciência no Ocidente tenha começado na Itália são as seguintes:

1 - O enriquecimento das cidades italianas, especialmente Veneza, Gênova, Milão e Florença, com uma burguesia disposta a financiar os artistas e a reforçar novos valores, como a riqueza, o dinheiro, o individualismo e o antropocentismo.

2 - A presença no território da Itália de construções que remetiam à época de apogeu da civilização romana e a existência de obras clássicas, como a dos filósofos gregos que chegaram à península trazidas por sábis bizantinos que haviam fugido de Constantinopla diante do cerco dos turcos otomanos.

3 - A rivalidade entre as cidades italianas que buscavam superar umas às outras tanto no comércio quanto na prosperidade. Essa rivalidade se estenderia também no campo da Arte e das Ciências, quando os governantes dessas cidades passaram a fincanciar e a proteger os seus artistas com o objetivo de sobrepor-se também nesse quesito, às rivais.

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO

A Valorização da Cultura Clássica

Os artistas do Renascimento e os humanistas tiveram pela cultura greco-romana uma admiração especial. Pintores, escultores, filósofos, teóricos, enfim, os chamados sábios beberão nas fontes clássicas para produzirem suas obras. Não queriam imitar os antigos gregos e os antigos romanos, mas terão neles e nas obras que eles deixaram, a inspiração para as suas próprias produções artísticas e obras filosóficas.

O Antropocentrismo.

Eis aqui uma das grandes marcas do renascimento e do humanismo. O antropocentrismo foi mais do que colocar o homem (ser humano) no centro das preocupações dos renascentistas e humanistas. Foi uma ruptura com o período medieval, marcado pelo teocentrismo.

O homem do Renascimento continua se preocupando com a sua salvação e não abandona sua fé cristã. Contudo, começa a sentir curiosidade por entender a natureza, os fenômenos sociais, a concepção da arte, o mundo à sua volta sem recorrer às escrituras ou à autoridade da Igreja. Além disso, ao contrário do teocentismo, o antropocentrismo, por definição, acredita nas qualidades do gênio humano. O homem é capaz de realizar coisas maravilhosas porque possui, como criatura de Deus, a centelha divina.

O Naturalismo

Os artistas do Renascimento procuravam em suas pinturas e esculturas ser o mais fiel possível à realidade. As figuras humanas nos quadros e nas pedras apresentam uma semelhança notável com o mundo natural. além disso, a perspectiva - que dá ideia de profundidade numa pintura - e o movimento serão marcas da arte renascentista.

Na ciência, o naturalismo aguçou a curiosidade de cientistas que começaram a investigar a natureza e os seus fenômenos sem reccorer às escrituras ou à autoridade da Igreja.

O Individualismo.

Como consequência do naturalismo, o homem do Renascimento procura diferenciar-se pelo seu talento e pelo seu conhecimento dos demais. O artista do Renascimento defende a ideia de que cada ser humano é único e que precisa ser reconhecido por sua individualidade no mundo. Por isso, a partir do Renascimento, as obras-primas na pintura, na literatura, na arquitetura, na filosofia e nas descobertas científicas estarão ligadas definitivamente a um nome.

O Racionalismo.

Outra marca impostantíssima do Renascimento. A valorização da razão deve ser entendida como uma nova forma de explicar o mundo e de conceber a arte. Nas ciências, a busca pela verdade vai se concentrar na observação da natureza, nos conhecimentos matemáticos, na reflexão dos dados obtidos dos fenômenos observados. A religião, a autoridade da Igreja, as escrituras, para o homem do renascimento deixarvam de ser a fonte de saber e conhecimento. A Fé, perde para a Razão, nos assuntos relacionados à Ciência, à Política, à Filosofia.


 

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Idade Moderna

Tradicionalmente, o período histórico conhecido como Idade Moderna se estende do século XV (1401) ao século XVIII(1800). Todos os eventos compreendidos entre essas duas datas e que se relacionam com a história das sociedades da Europa, especialmente de sua porção ocidental, são eventos da Idade Moderna.

Lembre-se que essa divisão da história em períodos (Idades) é arbitrária, e não pode ser considerada de forma absoluta. Seria mais adequado entender que a Baixa Idade Média foi antes uma fase de transição para a Idade Moderna, isto é, muitos elementos que vão caracterizar a modernidade tiveram sua origem ou o seu início nos séculos finais da Idade Média.

Entre os eventos da Idade Moderna que podemos destacar, estão:

O Renascimento

A Reforma Protestante.

A Formação das Monarquias Nacionais.

As Grandes Navegações

A olonização da América

O Capitalismo Comercial.

O RENASCIMENTO

Movimento artístico, cultural e científico que provocou uma verdadeira revolução cultural na Europa ocidental.

A REFORMA PROTESTANTE

O monge alemão Martinho Lutero, a partir de 1517, com suas 95 Teses, foi um dos responsáveis pela divisão da Igreja Católica Apostólica Romana. A partir daí, a cristandade do ocidente vai se dividir entre católicos e protestantes.

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS.

No período moderno, os reis foram pouco a pouco centralizando o poder político em sua pessoa. Dessa forma, as antigas atribuições da nobreza feudal vão sendo absorvidas pelo rei e seus funcionários. O ápice desse poder real vai ficar conhecido como absolutismo monárquico.

AS GRANDES NAVEGAÇÕES

A partir do século XV, a fim de escapar ao monopólio que os comerciantes de Veneza e Gênova impunham à venda das especiarias e à navegação no mar medieterrâneo, os portugueses se lançaram ao mar em busca de uma rota alternativa para o oriente. Essa busca dá início ao período das grandes viagens marítimas que vão proporcionar aos europeus o encontro com outras culturas, a ampliação radical do comércio mundial e a substituição do mar mediterrâneo pelo oceano atlântico como principal eixo de comércio na Idade Moderna.

A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA

Existem, atualmente na América, quatro línguas principais: o inglês, o espanhol, o português e o francês. Todas essas línguas são europeias e se hoje são as línguas mais faladas na América, deve-se ao fato de o nosso continente ter sido colonizado por ingleses, espanhóis, portugueses e franceses. Além disso, a América é o continente com a maior quantidade de cristãos (católicos e protestantes) do mundo. A religião cristã, portanto, foi outra herança da colonização europeia na América.

O CAPITALISMO COMERCIAL

Alguns historiadores (marxistas), implicam com  o termo capitalismo comercial. Preferem chamar a fase de ampliação do comércio em escala global, mas tendo como base a mão-de-obra, de acumulação primitiva de capital.
 

domingo, 9 de setembro de 2012

Revisão em Vídeos

Para quem não lembra de alguns conceitos sobre o Feudalismo e a Alta Idade Média, vejam o vídeo abaixo.


Para quem precisa de algumas imagens em vídeo sobre a Baixa Idade Média, vejam o vídeo abaixo


Renascimento Urbano e Comercial

O termo Renascimento Urbano apresenta duas dificuldades, ou se preferirem dois equívocos. O primeiro diz respeito à ideia de que as cidades haviam desaparecido na Alta Idade Média - o que não é verdade - e que estariam renascendo a partir do século XI. O segundo equívoco é o de que depois de séculos de ruralização, a população medieval, que crescia desde o século XI, finalmente havia se tornado urbana. Na verdade, na Baixa Idade Média cerca de 80% da população da Europa ainda vivia no campo. Ora, se era assim, por que se fala então de Renascimento Urbano?

O mais correto seria dizer que na Baixa Idade Média as cidades passaram por um processo de revitalização, impulsionadas, sobretudo, pelo crescimento da atividade comercial. As cidades medievais, chamadas de burgos, eram o local onde comerciantes e artesãos faziam seus negócios. Seus habitantes eram os servos que fugiam dos feudos (com o crescimento populacional os nobres não se importavam com essas fugas), artesãos, comerciantes e banqueiros. Esses grupos, com o tempo passarão a ser chamados de burgueses e formarão, no contexto da sociedade feudal, o terceiro estado ou terceira ordem.

Artesãos e comerciantes se organizavam em associações cuja finalidade era proteger os seus negócios e os fortalecer contra as constantes ingerências que os senhores feudais praticavam nos burgos e nos negócios. Embora os senhores feudais se beneficiassem em muitos casos das atividades de comércio, como as feiras próximas aos seus domínios, via de regra os nobres procuravam impor limitações à autonomia das cidades, daí a importância que os comerciantes e os artesãos viam na organização dessas associações. 

Os artesãos se associavam em corporações de ofício. Nessas associações, formadas por artesãos do mesmo ofício, eram estabelecidas regras e diretrizes a que todo associado estava obrigado a obedecer e seguir. As coporações de ofícios estabeleciam o valor dos produtos; o salários dos trabalhadores; determinavam os fornecedores de matéria-prima; regulamentavam o treinamento de futuro artesãos;  tinham um mecanismo de ajuda a membros da associação e a seus familiares em dificuldades; e garantiam uma reserva de mercado aos associados. Numa palavra, impediam a livre-concorrência e a competição entre os artesãos, especialmente de cidades rivais.

Numa organização semelhante estavam as Guildas, também chamadas de Ligas ou simplesmente corporações de comerciantes. Nesse tipo de associação os comerciantes de uma mesma cidade ou mesmo de cidades próximas buscavam apoio mútuo aos seus negócios, garantindo reserva de mercado e impedindo a concorrência com outras cidades. Uma das Ligas mais famosas da Idade Média foi a Liga Hanseática ou teutônica formada por cidades do norte da atual Alemanha. No sul, Veneza e Gênova tornaram-se dois polos de comércio porque controlavam as atividades comerciais no mar medietrrâneo, sendo responsáveis pela comercialização de especiarias de produtos de luxo vindos do Oriente.

Um dos simbolos tanto da revitalização da vida urbana como do comércio na Baixa Idade Média foram as feiras medievais. Essas feiras que ocorriam, geralmente, no entrocamento das rotas comerciais, e que não eram fixas, comercializavam o excedente da produção agrícola, a produção artesanal das cidades, as especiarias e os produtos de luxo.

Mas nem tudo eram flores para essa burguesia que enriquecia com o crescimento do comércio. Além das ingerências dos Nobres feudais sobre os negócios, os brugueses enfrentavam uma oposição da Igreja que via no lucro - especialemente dos banqueiros - uma modalidade de pecado. Santo Tomás de Aquino, por exemplo, em sua Suma Teológica, defendia que os preços deveriam obedecer a uma margem de lucro mínima, o "justo preço" a fim de evitar a gaância dos comerciantes e proteger os consumidores. No mesmo sentido, considrou a prática de emprestar dinheiro a juros (usura) - atividade essencial dos banqueiros - como pecado. Numa sociedade ainda fortemente marcada pela religiosidade essa oposição constituia-se num problema.

Outra dificuldade que assombravam os comerciantes, expecialmente os que investiam no oriente era a insegurança nas estradas, cheias de assaltantes. Como ainda não havia uma centralização político-administrativa na Baixa Idade Média, os brugueses estavam sujeitos a sistema de impostos confuso e a uma grande variedade moedas que podiam ameçar seus ganhos. 

Mesmo com todas essas dificuldades, a vida urbana e as atividades comerciais colocavam a burguesia num patamar cada vez mais importante na organização social da Euroa e sua postrior aliança com os reis será decisiva para o nascimento das Monarquias Nacionais da Idade Moderna.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

As Cruzadas






As Cruzadas foram expedições militares organizadas por nobres cristãos, com o apoio da Igreja, com o objetivo de lutar contra os muçulmanos e reconquistar a Terra Santa (Jerusalém).

Entre os séculos XI e XIII, foram organizadas oito expedições. Os cristãos obtiveram êxito apenas na Primeira Cruzada, mas essa vitória durou pouco e os muçulmanos reconquistaram a Terra Santa. A partir daí, outras expedições foram organizadas e em todas os muçulmanos mantiveram sob o seu domínio a Terra Santa.

Para entendermos o contexto em que as Cruzadas aconteceram precisamos lembrar de algumas características e eventos do período medieval.

Uma dessas características eram as peregrinações. No período medieval os cristãos costumavam seguir a pé até os lugares sagrados para fazer suas orações, cumprir suas penitências, buscar um contato mais direto com Deus. De todos os lugares santos, o mais sagrado era, justamente Jerusalém. 

No século IX, durante a Expansão muçulmana, Jerusalém, que estava sob o domínio do império bizantino, foi conquistada pelos árabes. Mas em termos práticos, o domínio árabe sobre a cidade sagrada não criou dificuldades para a peregrinação dos cristãos. Contudo, no século XI, os turcos, do ramo seldjúcidas, convertidos ao Islã, tomaram Jerusalém dos árabes e passaram a hostilizar os peregrinos cristãos. Para piorar, esses turcos, a fim de conquistar o coração do império bizantino, cercaram a cidade de Constantinopla.

Ameaçado, o imperador bizantino escreve ao Papa Urbano II uma carta onde pede a ajuda dos cristãos do ocidente contra os turcos seldjúcidas. O pedido do imperador bizantino tem um grande significado porque na época as relações do imperador com a Igreja no ocidente não eram tão amistosas. Vamos entender isso.

Em 1054, antes das Cruzadas, aconteceu o Cisma do Oriente que dividiu pela primeira vez a Igreja cristã. De forma geral as causas dessa divisão foram políticas e doutrinárias. A causa política residia no cesaropapismo, que o Papa discordava frontalmente. O cesaropapismo dava ao imperador bizantino um poder sobre a Igreja, tornando-o além de chefe do império (poder temporal) chefe da Igreja (poder espiritual).

Um exemplo das divergências doutrinárias foi o movimento iconoclasta. No século VIII e IX,  setores da Igreja no império bizantino passaram a condenar o uso de ícones (imagens) e propuseram a sua abolição. Essa proposta foi rechaçada pelos bispos do ocidente europeu e embora fracassada no próprio império bizantino, ajudou a afastar as lideranças religiosas cristãs no ocidente das lideranças cristãs no oriente. 

O resultado desse paulatino afastamento foi a divisão da Igreja em duas: A Igreja Católica Ortodoxa Grega, sediada no império bizantino; e a Igreja Católica Apostólica Romana, presente no ocidente europeu.

Diante do exposto, entende-se que não era fácil para o imperador bizantino que também era chefe da Igreja Ortodoxa, pedir apoio ao Papa. Esse pedido revela a grande preocupação do imperador com o cerco dos turcos.


Em 1095, na cidade de Clermont, na França, o Papa Urbano II convocou um concílio onde exortou os cristãos a lutarem contra os muçulmanos que ameaçavam os cristãos no oriente. Ficou famoso, nesse concílio, o discurso que o Papa fez convocando os cristãos para a luta. Dentro da lógica da sociedade feudal, essa convocação era para o estamento social que tinha como função a guerra, isto é, a nobreza.

Os historiadores analisam que o pedido de socorro do imperador bizantino dava ao Papa a oportunidade para reconquistar a Terra Santa, reunificar as duas Igrejas sob a sua autoridade e, também, amenizar as tensões sociais que tanto incomodavam a Igreja no ocidente, como, por exemplo, atraindo para a luta contra os muçulmanos aquela nobreza sem terra que estava se dedicando a assaltos, a pilhagens e a guerras particulares.


Os historiadores veem essa expedição não exatamente como uma Cruzada, porque ao contrários das anteriores e das posteriores, essa expedição que partiu de Veneza com o financiamento dos comerciantes desviou seu caminho para Constantinopla. A luta, portanto, foi entre cristãos do Ocidente e do Oriente. O interesse dessa expedição foi exclusivamente comercial, porque a cidade de Constantinopla era um importante centro comercial de produtos vindos do oriente. O interesse dos comerciantes de Veneza era estabelecer na cidade, entrepostos comerciais para ter acesso direto aos produtos de luxo e às especiarias.

De forma geral, As cruzadas tiveram 4 causas importantes:

Política – O interesse do Papado em reunificar as duas Igrejas sob a autoridade de Roma.

Religiosa – O interesse em reconquistar a Terra Santa e livrá-la dos muçulmanos, considerados infiéis.

Econômica – Especialmente na Quarta Cruzada;

Social – Amenizar a tensão social no ocidente enviando para o oriente os nobres sem terra para lutar contra os muçulmanos.

AS CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS.

Embora os cristãos não tenham obtido o controle sobre Jereusalém, e o Papa não ter conseguido a reunificação das duas Igrejas sob a sua autoridade, as Cruzadas e o que elas provocaram trouxeram uma série de benefícios para o ocidente europeu. 



  • Reabertura do mar mediterrâneo à navegação cristã.
  • Restabelecimento do contato entre o Oriente e o Ocidente.
  • Renascimento comercial e urbano
  • O declínio do feudalismo
  • A decadência do Império Bizantino.

Baixa Idade Média



Os historiadores chamam de Baixa Idade Média o período que se estende entre os séculos XI e XV. De uma forma bem simples, podemos caracterizar esse período como uma época de mudanças e transformações.  Dito de outro modo, a Baixa Idade Média foi um período de transformação daquelas características típicas da Alta Idade Média.

De todas as transformações que marcaram a Baixa Idade Média, a mais significativa e que está no princípio de todas as outras mudanças, foi o crescimento populacional, que, com exceção do século XIV, marcou todo o período da Baixa Idade Média.













O crescimento demográfico do período trouxe duas consequências importantes: O aumento na produção de alimentos (uma necessidade criada pelo aumento da população); Por outro lado, porém, esse aumento populacional provocou uma tensão social na Europa com o aumento da insegurança, principalmente por causa de uma grande quantidade de nobres sem terras.


AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NO CAMPO

Entre as inovações tecnológicas que ajudaram a aumentar a produção agrícola, destacaram-se: o uso do arado de ferro; o novo sistema de atrelagem e sistema de rotação trienal de culturas, conhecido como pousio. Essa última inovação pode ser observada na figura abaixo.








AS TENSÕES SOCIAIS.

A partir do século XI, um fenômeno social curioso foi o dos nobres sem terra. Havia uma grande quantidade de nobres que sem poder herdar o feudo, entregaram-se às mais variadas ações de banditismo e violência.  Entre essas ações, destacam-se: assaltos e pilhagens; guerras particulares e ações mercenárias, isto é, alguns nobres lutavam com outros nobres com a promessa de receberem terras como forma de pagamento.