terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A Origem da Humanidade

A Origem da Humanidade.




Quando se estuda a origem da humanidade um certo conflito se estabelece entre o que diz a Ciência e o que afirma as religiões. Por isso, quero esclarecer que o que vamos estudar a partir de agora é a explicação científica para a origem da humanidade. Sua Fé, ou sua convicção religiosa merece o nosso total respeito, e você está livre para discordar desse, daquele ou de todos os pontos. No entanto, discordar de uma explicação não implica ignorá-la, ou, simplesmente, dizer que se recusa a conhecê-la e discuti-la.

Não é nosso objetivo, com a explicação científica para a origem da humanidade, abalar suas convições de Fé. Nosso objetivo é mostrar que existe uma explicação científica para o surgimento dos grupos humanos, apenas isso.

No mapa abaixo, aparecem os locais onde foram encontrados os vestígios dos australopithecus:



Para os cientistas, há milhoes de anos, no continente africano, surgiram os primeiros hominídeos (nome que os cientistas dão aos ancestrais do homem moderno). Basicamente, os homínideos se dividem em dois grupos: o gênero Australopithecus e o gênero Homo. Na escala evolutiva, os hominídeos do gênero homo são mais recentes. A raça humana, por exemplo, pertence ao gênero Homo e à espécie sapiens. Vejam a figura abaixo.

Como distinguir um gênero do outro? Ou mesmo uma espécie da outra? Há várias formas. A mais conhecida, contudo, é aquela que avalia a capacidade craniana dos hominídeos. Geralmente, quanto maior a capacidade mais desenvolvido é o gênero ou a espécie do homínideo. Dessa forma, o crânio de um Australopithecus será menor que a de um Homo. 

Um equívoco comum entre os alunos é imaginar que cada nova espécie de hominídeo aparece quando a anterior desapareceu. É um erro. Há muitas evidências de que espécies diferentes tenham coexistido. O que explica a sobrevivência de uma espécie em relação a outra é o conceito de evolucionismo, criado por Charles Darwin em 1859, no livro  A Origem das Espécies.

Como os cientistas chegam à data dos fósseis encontrados? Há várias técnicas de datação de um fóssil. Uma das técnicas mais conhecidas é a do Carbono 14, que você pode saber mais lendo o box que está na página 9 do seu livro de história. A outra é a da Termoluminescência. A primeira é mais adequada para vestígios orgânicos, de até 70 mil anos, e a outra para os inorgânicos.

Além dessas técnicas, há a chamada datação indireta. Quando um artefato ou fóssil é encontrado numa camada geológica, os cientistas atribuem àquele artefato ou fóssil a idade da camada geológica. Essa é uma típica técnica de datação indireta.

Sobre o assunto recomendo os dois links abaixo.

1 - Mais um parente?

2 - Como nascem as hipóteses...

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