Roma ficou tão grande que não pôde se sustentar. Essa frase resume bem uma das razões para a decadência de um império poderoso e que se pretendia eterno. Ainda na época de apogeu, período do imperador Otávio, o augusto, o poeta Virgílio dizia: “Outros talvez, não tu, saberão, acredito, dar melhor vida ao bronze e tirar do mármore vívidas figuras; outros saberão melhor defender causas, melhor descrever movimentos dos céus e a rota dos astros. Mas, tu, romano, lembra-te que nasceste para impor tuas leis ao Universo. Teu destino é ditar tuas condições de paz, poupar os vencidos e domar os soberbos”. Contudo, esse império caiu.
Antes da queda, porém, imperadores tentaram, cada um a seu modo, salvar o império. São os chamados imperadores reformadores. Entre eles, destacam-se:
DIOCLECIANO (284 – 305)
• Criou a Tetrarquia – Dividiu administrativamente o império em duas partes: a oriental e a ocidental. Cada parte teria um imperador, chamado augusto e cada augusto nomearia um sucessor, chamado césar. Assim o império passava a ser governado por 4 pessoas. Diocleciano entendia que um império tão vasto não poderia ser governado por uma só pessoa.
• Reformou o exército – Com a pressão dos bárbaros, Diocleciano entregou terras nas fronteiras do império para esses povos, que em troca, deveria guardar as fronteiras do império romano, assim, admitindo bárbaros no exército romano.
• Congelou preços – Para vencer a inflação, Diocleciano determinou o tabelamento dos preços e fez uma reforma monetária, contudo, essas medidas não resolveram a crise econômica do império.
• Determinou a fixação do homem na terra. Essa medida impedia que colonos e pequenos agricultores abandonassem as terras em que trabalhavam. Foi mais um passo para o regime de trabalho servil.
CONSTANTINO (313 -337)
• Pôs fim à Tetrarquia, criada por Diocleciano, voltando o império a ter um único governante.
• Fundou no oriente uma nova capital que após sua morte será chamada de Constantinopla.
• Criou o édito de Milão, em 313, que pôs fim à perseguição dos cristãos no império romano.
TEODÓSIO (378 – 395)
• Criou o édito de Tessalônica, onde a religião cristã passou a ser a única, isto é, transformou-se em religião oficial do império romano e o imperador seu chefe supremo.
• Dividiu o império romano em duas partes: Império romano do ocidente, cujas capitais eram Milão e Ravena; Império Romano do oriente, cuja capital era Constantinopla.
Quando se fala em decadência do império romano, fala-se principalmente da parte ocidental do império que corresponde atualmente a Europa ocidental e o norte da África. A parte oriental não sofreu os mesmos efeitos da crise do século III e por isso, conseguiu sobreviver até o século XV, ou seja, 1000 anos a mais que a parte ocidental, que sucumbiu diante das invasões bárbaras.
Os povos germânicos (bárbaros) que invadiram a parte ocidental do império formaram diversos reinos (veja o mapa neste resumo) cuja duração variou. O reino bárbaro mais duradouro e decisivo para a Europa Medieval, foi o reino dos francos.
O LEGADO CULTURAL DOS ROMANOS
A cultura romana deve muito à cultura grega, mais especificamente, à cultura helenística. Muitos deuses do panteão romano são deuses gregos, rebatizados. Contudo, a cultura grega apresenta algumas originalidades, entre elas podemos citar:
A arquitetura – Diferente dos gregos, os romanos faziam prédios suntuosos e buscavam em suas obras arquitetônicas uma utilidade. Assim as obras romanas em arquiteura que receberam destaque foram: as estradas, como a Via Ápia; os aquedutos, os anfiteatros públicos, como o coliseu e prédios públicos, como o Fórum.
Na literatura, destacaram poetas, como Virgílio e Ovídio; autores de comédia, como Plauto e historiadores como Tito Lívio e Políbio. Cícero, excelente orador deixou importantes obras sobre Direito e Política. Na Filosofia, muitos romanos foram da escola epicurista e estóica. Um pouco mais tarde, Plotino foi um expoente do neoplatonismo.
O grande lagado dos romanos, contudo, foi o Direito. Em Roma existia três conceitos de Leis jurídicas.
• Jus naturale – Direito natural
• Jus gentes – Direito das gentes
• Jus Civile – Direito Civil
Antes da queda, porém, imperadores tentaram, cada um a seu modo, salvar o império. São os chamados imperadores reformadores. Entre eles, destacam-se:
DIOCLECIANO (284 – 305)
• Criou a Tetrarquia – Dividiu administrativamente o império em duas partes: a oriental e a ocidental. Cada parte teria um imperador, chamado augusto e cada augusto nomearia um sucessor, chamado césar. Assim o império passava a ser governado por 4 pessoas. Diocleciano entendia que um império tão vasto não poderia ser governado por uma só pessoa.
• Reformou o exército – Com a pressão dos bárbaros, Diocleciano entregou terras nas fronteiras do império para esses povos, que em troca, deveria guardar as fronteiras do império romano, assim, admitindo bárbaros no exército romano.
• Congelou preços – Para vencer a inflação, Diocleciano determinou o tabelamento dos preços e fez uma reforma monetária, contudo, essas medidas não resolveram a crise econômica do império.
• Determinou a fixação do homem na terra. Essa medida impedia que colonos e pequenos agricultores abandonassem as terras em que trabalhavam. Foi mais um passo para o regime de trabalho servil.
CONSTANTINO (313 -337)
• Pôs fim à Tetrarquia, criada por Diocleciano, voltando o império a ter um único governante.
• Fundou no oriente uma nova capital que após sua morte será chamada de Constantinopla.
• Criou o édito de Milão, em 313, que pôs fim à perseguição dos cristãos no império romano.
TEODÓSIO (378 – 395)
• Criou o édito de Tessalônica, onde a religião cristã passou a ser a única, isto é, transformou-se em religião oficial do império romano e o imperador seu chefe supremo.
• Dividiu o império romano em duas partes: Império romano do ocidente, cujas capitais eram Milão e Ravena; Império Romano do oriente, cuja capital era Constantinopla.
Quando se fala em decadência do império romano, fala-se principalmente da parte ocidental do império que corresponde atualmente a Europa ocidental e o norte da África. A parte oriental não sofreu os mesmos efeitos da crise do século III e por isso, conseguiu sobreviver até o século XV, ou seja, 1000 anos a mais que a parte ocidental, que sucumbiu diante das invasões bárbaras.
Os povos germânicos (bárbaros) que invadiram a parte ocidental do império formaram diversos reinos (veja o mapa neste resumo) cuja duração variou. O reino bárbaro mais duradouro e decisivo para a Europa Medieval, foi o reino dos francos.
O LEGADO CULTURAL DOS ROMANOS
A cultura romana deve muito à cultura grega, mais especificamente, à cultura helenística. Muitos deuses do panteão romano são deuses gregos, rebatizados. Contudo, a cultura grega apresenta algumas originalidades, entre elas podemos citar:
A arquitetura – Diferente dos gregos, os romanos faziam prédios suntuosos e buscavam em suas obras arquitetônicas uma utilidade. Assim as obras romanas em arquiteura que receberam destaque foram: as estradas, como a Via Ápia; os aquedutos, os anfiteatros públicos, como o coliseu e prédios públicos, como o Fórum.
Na literatura, destacaram poetas, como Virgílio e Ovídio; autores de comédia, como Plauto e historiadores como Tito Lívio e Políbio. Cícero, excelente orador deixou importantes obras sobre Direito e Política. Na Filosofia, muitos romanos foram da escola epicurista e estóica. Um pouco mais tarde, Plotino foi um expoente do neoplatonismo.
O grande lagado dos romanos, contudo, foi o Direito. Em Roma existia três conceitos de Leis jurídicas.
• Jus naturale – Direito natural
• Jus gentes – Direito das gentes
• Jus Civile – Direito Civil
3 comentários:
- O erro é afirma que na época dos Imperadores houve o Apogeu do Império Romano, pois como podemos concluir através do texto durante o declínio do Império Romano do Ocidente também estavam no poder outros Imperadores.
-Foi por conta da extensão do Império Romano, pois era impossível um único imperador administrar um Império tão vasto, logo foi criado modelos de governo que viabilizavam uma melhor administração como, por exemplo, a Tetrarquia além das concessões dadas a povos Bárbaros.
-Pelo posicionamento geográfico estratégico, pois era rota obrigatória de acesso dos comerciantes vindo do Ocidente com direção ao Oriente.
-Foi devido a escolha da antiga cidade grega de Bizâncio como nova capital para o império romano mais próximas as rotas comerciais que ligava o mar mediterrâneo ao mar negro, e a Europa à Ásia.
-As invasões bábaras na sua maioria se dirigem a parte Ocidental do império, devido a percepção da fragilidade administrativa, onde neste momento os bárbaros poderiam obter maior sucesso na tentativa de fixarem-se nas áreas invadidas.
-Não, o que mais influenciou para a queda do império romano do ocidente foi uma má administração e um difícil controle territorial.
-É a saída das pessoas da cidade em direção ao campo. As invasões bárbaras estão relacionadas com a ruralização por conta do desemprego e da insegurança gerada na população.
-Foi à divisão dos territórios antes pertencente ao império romano em reinos comandados por povos bárbaros agrupados de acordo com suas origens. Exemplo: Franco, Visigodos, Ostrogodos, etc.
-Os Anglo-Saxões se dirigiram para o que conhecemos hoje como a Inglaterra, os Saxões se instalaram no extremo norte do continente europeu, e os Jutos atravessaram o mar do norte e se instalaram onde hoje conhecemos como a Dinamarca.
-Na península Ibéria se instalou os reinos do suevos e dos visigodos e hoje onde conhecemos como a França se instalaram o reino franco.
-No extremo norte do continente Africano.
-Ele era rei do Alamanos e se estabeleceu em que hoje conhecemos como a Alemanha.
Respostas:
01-Essa afirmativa está errada porque o Império Romano já vinha sendo construido desde a expansão territorial,com a vitória da segunda guerra púnica dando a Roma a supremacia do mar mediterrânio,e com a derrota de seu principal rival(os cartagineses) ,Roma amplia suas conquistas para o Oeste e para Leste,DANDO ÍNICIO A CONSTRUÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO.
02-O sistema político romano mudou no final do século I a C (27 a C)
pois estava sobre o governo de Otávio, e ele por ser um Imperador muito eficiente e abilidoso politicamente ,Otávio tomou o cuidado de manter todas as instituições da república,mantendo o senado,as assembléias e as magistraturas,MAS AGORA todas essas estruturas estavam subordinadas ao Imperador.
03-Constantino I queria dar ao Império uma segunda capital,por isso Constantinopla sucedeu à antiga Bizâncio.ConstantinoI queria uma capital que fosse mais perto das províncias que estavam sob maiores cuidados por estarem sendo ameaçadas pelos bárbaros,por isso decidiu construir uma nova capital para o império romano em 330 da era cristã.
04-O Império Romano do Oriente ficou conhecio como Império Bizantino pois o Imperador Constantino construiu uma nova capital de Roma em Bizâncio(por isso o nome Bizantino)e mais tarde chamado de Constantinopla(devido ai imperador Constantino).
*Para o império romano do ocidente,porque eles queria uma vida melhor, pois eles buscavam no império uma fonte de sobrevivência
como:queriam refúgio por causa das invasões Bárbaras, troca de terras nas fronteiras do império e etc..
*Não pode se atribuir apenas à invasão dos povos Bárbaros a queda de Roma,pois o Império Romano Ocidental já vinha passando por várias crises:Política,Econômica,e escravismo o que deixou o Império Romano Ocidental enfraquecido propiciando as invasões Bárbaras que sucumbiram o Império Romano Ocidental,ou seja,a invasão Bárbara foi sim um fator que contribuiu com a queda do Império Romano Ocidental,mas não foi o único e nem o fundamental motivo e sim um serie de fatores que já haviam ocorrido(crises).
*Ruralização:Deslocamento da população urbana pra um meio rural,quando tem-se uma população urbana e esta passa a predominar a um população(sociedade) rural. Se relacionam porque a população que residia em Roma deixaram a cidade de Roma(o centro),pois estavam com medo dos ataques Bárbaros,assim deixaram a cidade e se deslocaram pra o meio rural(onde ficariam mais seguros dos ataques Bárbaros).
Lethícia Dias s. de Camargos.
05-A parte Ocidental já estava enfraquecida por causa das crises(economicas,política,escravismo)que já vinham passando, e foi isso que possibilitou o desmantelamento do Império Romano do Ocidente,com as invasões Bárbaras,portanto as invasões Bárbaras sucumbiu o Império Romano Ocidental(isso foi possivel pois essa parte já estava enfraquecida devido as crises,o mesmo não aconteceu com o Império Romano do Oriente pois estes não sofreram as crises com a mesma intensidade)
06-Com a queda do Império Romano no século V, os bretões passaram a ser atacados pelos antigos inimigos e por outros povos que vinham do Mar do Norte, os saxões, Anglos e jutos, mais conhecidos pelo termo genérico de saxões, os quais conseguiram tomar definitivamente a Bretanha no século VI.Após a vitória saxã, os bretões se dirigiram para as regiões montanhosas do norte e oeste...
Os saxões fixaram-se no sul e os jutos no sudeste em Kent e também na ilha de Wight e os anglos no centro. Os Saxões, os Anglos e os Jutos abandonaram o norte da Germânia e a Península da Jutlândia para invadir a Britânia.
07-Francos : estabeleceram-se na região da atual França e fundaram o Reino Franco.
Burgúndios : estabeleceram-se na sudoeste da França.
Vândalos : estabeleceram-se no norte da África e na Península Ibérica.
08-Vândalos se estabeleceram no norte da África e na Península
09-Odoacro era rei dos Hérulos(uma tribo germânica),ele que se intitulou rei de Itália. Assim acabou-se definitivamente a autoridade do Império Romano do Ocidente. A historiografia escolheu essa data para marcar a Queda do Império Romano e assinalar o fim da Idade Antiga e o início de Idade Média.
Lethícia Dias s. de Camargos.
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