Novas regras ortográficas. Aprenda brincando.

Queridos, há quase seis meses entrou em vigor o acordo ortográfico assinado pelas oito nações que compõem a Comunidade de países de Língua Portuguesa. Muita gente anda fechando a cara para essas novidades, principalmente em Portugal, onde, de fato, as mudanças serão maiores.

No nosso caso as novas regras tendem a facilitar a escrita, sobretudo porque extinguiu o trema, além do acento agudo dos ditongos abertos formados pelas vogais éi e ói em palavras paroxítonas. Dessa forma, palavras como ideia e heroico, por exemplo, perdem o acento agudo.

Este acento também desaparece nas letras i e u fortes depois de ditongos, também no caso de palavras paroxítonas. Assim, Bocaiuva e feiura, por exemplo, deixam de ter o acento agudo.

Também fica extinto o circunflexo nas palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos). Enfim, regras simples, de fácil compreensão, exigindo de todos nós apenas um pouco mais de atenção no começo até elas se internalizarem e passarem a fazer parte de nosso dia-a-dia.

Confiram aqui um excelente resumo preparado pela equipe do portal G1

Essa não é a primeira vez que ocorrem mudanças ortográficas na língua portuguesa. A última grande reforma aconteceu em 1972, sabiam?

Aqui você pode conferir a cronologia das principais mudanças pelas quais a língua portuguesa passou em toda a sua história.

Para agradar gregos e troianos, patrícios e plebeus, meninos e meninas deixo um link para vocês jogarem e ao mesmo tempo exercitarem as novas regras do acordo ortográfico.

Ah, e para deixar o post com mais recursos, ouçam abaixo duas músicas de Chico Buarque na voz do brasiliense e ex-aluno lassalista, Oswaldo Montengro.

Finalmente os últimos vídeos!

Esse post encerra o episódio sobre Júlio César. (Veja os dois posts abaixo). Antes, porém, leiam o que segue:

Caio Júlio César (em latim Gaius Julius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CAESAR•DIVVS^[1]; 13 de Julho, 100 a.C.–15 de Março, 44 a.C.) foi um líder militar e político da República romana. As suas conquistas na Gália estenderam o domínio romano até o oceano Atlântico: um feito de consequências dramáticas na história da Europa. No fim da vida, lutou numa guerra civil com a facção conservadora do senado romano, cujo líder era Pompeu. Depois da derrota dos optimates, tornou-se ditador (no conceito romano do termo) vitalício e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma.

O seu assassinato nos idos de Março de 44 a.C. por um grupo de senadores travou o seu trabalho e abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar no fim da República e início do Império Romano. Os feitos militares de César são conhecidos através do seu próprio punho e de relatos de autores como Suetónio e Plutarco.

Aprofunde seu conhecimento sobre o assunto clicando aqui

Continuação...

No post abaixo, há três vídeos sobre Júlio César, episódio produzido pela BBC. Nesse post, a continuação.

Júlio César! O fim da República Romana. Documentário da BBC

Queridos!

Numa pesquisa despretensiosa, descobri que no youtube há o episódio completo sobre Júlio César, da série sobre o império romano, produzida pela BBC, a mesma que assistimos em sala sobre Tibério Graco, lembram? Pois é.

Abaixo, assistam aos três primeiros vídeos - ao todos são sete - do episódio sobre Júlio César. Está legendado, não se preocupem.

Bons estudos!

PS: Ah, se tiverem dúvidas, curiosidades, escrevam nos comentários que se eu souber, eu respondo.

Mais um mapa

Mapa da península itálica antes da expansão romana

Encontrei na net um mapa bem mais detalhado com os povos que ocuparam a península itálica antes da expansão romana que se deu a partir do século V a C.

Por razões que fogem ao meu conhecimento, o blogger não está aceitando a publicação do mapa no post, por isso clique aqui e consulte o mapa.

Clicando no mapa você poderá analisá-lo com mais detalhes. Não deixe de consultá-lo. Ele é muito bom!

Imagens da antiga Roma

Assistam, abaixo, a um vídeo do youtube que mostra a cidade de Roma no seu apogeu. Repare na grandiosidade dos prédios, na influência da arte grega e na beleza da arquitetura romana.

Pois esta civilização tão poderosa caiu...

Nas próximas semanas iremos estudar como se formou essa civilização e as razões para a sua ruína.

As origens míticas de Roma

A imagem da loba amamentando os irmãos Rômulo e Remo reproduz a estátua Lupa Capitolina e é o principal símbolo da origem mítica da cidade. Durante muito tempo acreditou-se que essa estátua fora feita por artesão estruscos por volta do século V a C; mas estudos recentes descobriram, para espanto geral, que a estátua que está exposta na capital da Itália foi feita entre o século XIII e XV da era cristã. Saiba mais aqui.

Abaixo, um resumo sobre a origem mítica de Roma, colhido no site do Brasil-Escola.

A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a narrativa descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Enéias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Tróia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.

Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.

Quando chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Numitor, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.

Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese menos heróica sobre as origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação criada pelos latinos e sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam às incursões militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram a dominar a região no século VII a.C.. A partir da fixação desses povos, compreende-se historicamente o início da civilização romana.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

As origens de Roma

O mapa acima, da península itálica, mostra alguns povos que ocuparam a região na época da fundação da cidade de Roma, por volta do século VIII a C. Para o início de nosso estudo sobre a civilização romana é importante destacar entre esses povos, os latinos e os sabinos. que fuundaram, no Lácio, a aldeia de Roma. Destaque também para os etruscos, que um século depois invadiram o Lácio e dominaram Roma. O período de dominação etrusca sobre a região foi decisivo para a história da Civilização romana. Os etruscos, uma civilização urbana e comercial, desenvolveram a cidade criando as condições para o futuro desenvolvimento de Roma.

Fique atento para a parte sul da península itálica. Lá estavam localizadas as colônias gregas que juntas formavam a Magna Grécia. O mapa mostra Tarento, Síbaris e Crotona, além de Nápoles.

As duas ilhas que ficam no litoral ocidental da península são a Sardenha, a maior e aCórsega, a menor. Essas duas ilhas serão importantes para conteúdos ulteriores.

Finalmente, as informações desse mapa vai nos ajudar a entender o processo de expansão romana sobre a península itálica.